Na edição desta semana da Newsletter do Observador – Especial Eleições Americanas, o jornalista João de Almeida Dias explica uma particularidade do sistema eleitoral norte-americano e quais são as suas consequências práticas: o longo boletim de voto que os eleitores terão pela frente no dia 3 de novembro.

Em Portugal quando vamos votar para escolher o próximo Presidente da República ou o partido que queremos que nos represente na Assembleia da República, o boletim de voto pode ser longo, mas a escolha a fazer é apenas uma: qual deles queremos que nos represente?

É verdade que nos Estados Unidos as opções partidárias são muito mais limitadas do que em Portugal, pelo menos em número. Pode não ser só Republicanos ou Democratas, mas é quase.

Mas no próximo dia 3 de novembro há eleitores que terão longas listas de escolhas para fazer. Quando os norte-americanos forem às urnas, terão quase de responder a um questionário de todas as escolhas que querem que sejam feitas, desde quem querem que seja o próximo Presidente dos Estados Unidos, até aos representantes locais para a educação, segurança, o financiamento de bombeiros e outras entidades, e por aí fora.

Para além da Presidência, há no entanto outra escolha que será decisiva no trajeto do país nos próximos quatro anos. Dos 100 senadores que estão em funções, mais de um terço irão a votos. Ou seja, a Câmara alta do Congresso por onde passam as decisões mais importantes e estruturais da vida americana, como é o caso da escolha dos juízes para o Supremo Tribunal dos EUA, pode ver uma recomposição de forças que mudaria por completo as opções políticas do país. Seja qual for o resultado, esta é uma das eleições mais importantes em jogo.

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