A FLAD mantém a sua aposta na investigação do Atlântico e dos seus ecossistemas, e na sua exploração sustentável. Por essa razão, a edição de 2022 do prémio será dedicada à ciência e tecnologia marítima como meio de estimular a inovação e fortalecer o desenvolvimento sustentável da economia do mar.
Estudar o Atlântico é fundamental para compreender áreas muito diversas e multidisciplinares com impacto na sustentabilidade do planeta e na nossa qualidade de vida, desde a interação entre os oceanos, a atmosfera e o espaço, às alterações climáticas, fenómenos naturais e sustentabilidade.
Este ano, a FLAD irá reconhecer o desenvolvimento de projetos de investigação ancorados em tecnologia e engenharia, em particular a criação e desenvolvimento de ferramentas transversais e de soluções estratégicas para os desafios atuais e futuros, no contexto da ação humana no Atlântico.
Qual é o nosso objetivo?
No âmbito da forte aposta em Ciência e Tecnologia que caracteriza a FLAD, é importante que esta investigação consiga desenvolver resultados práticos, como a criação de estratégias, engenharia e tecnologias, que facilitem a nossa compreensão e exploração sustentável dos ecossistemas Atlânticos.
A FLAD quer apoiar e distinguir investigadores em início de carreira, promovendo assim a nova e promissora geração de investigadores que temos em Portugal, em estreita colaboração com os principais centros de investigação nos EUA.
Áreas-chave de investigação para a edição 2022
Na 3ª edição do FLAD Science Award Atlantic, a FLAD irá reconhecer o desenvolvimento de projetos de investigação ancorados em tecnologia e engenharia, em particular a criação e desenvolvimento de ferramentas transversais e de soluções estratégicas para os desafios atuais e futuros no contexto da ação humana no Atlântico.
O prémio está aberto às áreas de estudo de engenharia/tecnologia e ambiente/ciências naturais, ciências sociais e humanidades, com o objetivo de criar e desenvolver ferramentas transversais e soluções estratégicas para os desafios da atividade humana no Atlântico.
- O futuro impacto das alterações climáticas sobre as populações costeiras na região do Atlântico com a criação de ações de adaptação e mitigação, incluindo a participação dos cidadãos;
- Avaliar o valor do Atlântico em património natural e ecossistemas, nomeadamente no seu contributo para a Economia Azul, recorrendo a análises económicas avançadas e big data;
- Tecnologias para promover oceanos saudáveis e limpos, olhando para o Atlântico como um ecossistema natural que é um ativo;
- Mobilidade e logísticas sustentáveis, no contexto de transformação digital crescente;
- Estratégias ambientais e de transição energética para ilhas e áreas isoladas;
- Novas abordagens no planeamento, observação e gestão do espaço Atlântico, incluindo a preservação de ecossistemas críticas, fazendo uso de métodos de observação envolvendo sistemas de satélite de baixo custo, sistemas de sensores avançados, inteligência artificial ou data science;
- Produção de novas tecnologias como robots subaquáticos, navegação não tripulada, comunicações acústicas, sensores e análise de dados.
Prémio
O prémio tem o valor máximo de 300.000 euros, por um máximo de 3 anos, o que corresponde a 100.000/ano.
Júri
A avaliação é feita por um júri de excelência composto por três elementos:
- Professor Miguel Miranda, Professor Catedrático na Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa, e presidente do IPMA.
- Professor Pedro Camanho, Professor Catedrático na Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto, e presidente do LAETA.
- Rui Ferreira dos Santos, Professor no CENSE – Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade NOVA de Lisboa.
- Professora Elsa Henriques, Professora Associada no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, e membro do Conselho Executivo da FLAD.
Perfil dos candidatos
- Doutorado, no máximo há 5 anos;
- Estar associado a um centro de investigação reconhecido pela FCT (Fundação para a Ciência e a Tecnologia) nas áreas de investigação deste concurso;
- Fazer investigação em Portugal, de forma independente, autónoma e com qualidade científica;
- Ter uma declaração de apoio do centro de investigação a que está associado no plano de investigação;
- Incluir uma interação de investigação com uma entidade norte-americana.
Avaliação
O prémio será atribuído após uma análise das candidaturas a duas fases:
- 1ª Fase: A primeira fase de candidaturas abre entre 25 de fevereiro e 25 de março, onde se efetua uma revisão do currículo científico do candidato, juntamente com a avaliação das principais ideias apresentadas na proposta de investigação.
- 2ª Fase: Os candidatos mais bem classificados na primeira fase são convocados a participar numa segunda fase de candidatura. Será necessário enviar a proposta referente ao plano de investigação para os 3 anos de duração do prémio, entre 25 de abril a 25 de maio. Caso seja necessário mais algum elemento de avaliação, existe a possibilidade de se realizar uma entrevista final.
O candidato vencedor será selecionado até 25 de junho.
Candidaturas
Para a primeira fase de candidatura é necessário anexar ao formulário o Applicant Biosketch.
Consulte o edital deste concurso (Edital – FLAD Science Award Atlantic) para conhecer todos os detalhes sobre o prémio e o processo de candidatura.
Informação adicional ou dúvidas
Caso tenha questões sobre o prémio ou sobre o processo de candidatura, envie um email para fatima.fonseca@flad.pt.
Acompanhe-nos através deste website e das nossas redes sociais para ficar a par do processo de seleção.
O futuro está no Atlântico!
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