Na edição desta semana da ‘Newsletter do Observador – Até à Casa Branca’, o jornalista João Almeida Dias entra no domínio dos faithless electors.

A votação do Colégio Eleitoral está agendada para 14 de dezembro de 2020, já próxima segunda-feira. Ali, espera-se que Joe Biden vença com 306 votos e que Donald Trump obtenha 232 votos no Colégio Eleitoral. Mas será possível que as contas não sejam bem assim? É aqui que entram os eleitores descomprometidos.

Em atos de inconformidade ou até mesmo rebelião, alguns eleitores do Colégio Eleitoral já votaram numa opção para lá daquela que os eleitores do seu Estado ditaram. Mesmo que muito marginais, ainda podem restar algumas esperanças para Donald Trump nas eleições presidenciais de 2020.

Ao todo, 33 dos 50 Estados exigem aos eleitores do Colégio Eleitoral que sigam a orientação do voto popular, com penalizações desde multas (Carolina do Norte) ao cancelamento do voto e substituição do eleitor (Arizona e Michigan) caso isto não aconteça. Porém, noutros casos o voto não é repetido (como em Wisconsin) ou os eleitores podem mesmo determinar o seu voto no Colégio Eleitoral como entenderem (Pensilvânia é um deles).

A newsletter inclui ainda uma entrevista à médica luso-americana de Providence, Rhode Island, Diana Marie Afonso, que fala sobre a pandemia enquanto problema de saúde pública que não deve ser politizado.

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