*O prazo limite para que as escolas se candidatarem foi alargado até ao dia 31 de Dezembro

A FLAD e a Ciência Viva voltam a juntar-se para mais uma edição do Prémio Atlântico Júnior – um prémio de ciência para os alunos do ensino secundário, que irá premiar a equipa vencedora com uma viagem aos Estados Unidos. O Prémio Atlântico Júnior visa promover o gosto pela ciência e tecnologia, e o interesse pelo Atlântico, entre os mais jovens.

Já estão abertas as candidaturas para o Prémio Atlântico Júnior. A FLAD e a Ciência Viva – Agência Nacional Para a Cultura Científica e Tecnológica, lançam a terceira edição deste prémio que tem como objetivo promover a cultura científica e tecnológica através da valorização do Atlântico como sistema natural e do seu papel na sustentabilidade do planeta e na sociedade. O prémio Atlântico Júnior surge na sequência do FLAD Science Award Atlantic e visa promover nos mais jovens o gosto pela tecnologia, numa perspetiva de trabalho em equipa e de aprender fazendo, dando visibilidade ao seu papel na compreensão do Atlântico e à sua importância para a sustentabilidade do planeta e para as comunidades que o rodeiam.

O concurso premiará aplicações práticas que facilitem a monitorização do Atlântico e dos seus ecossistemas ou que promovam o uso sustentável dos seus recursos, consistindo na realização de um protótipo, maquete instrumentada ou produto biotecnológico.

Prémio:

Aos 3 melhores projetos serão atribuídos os seguintes prémios:

1º lugar: viagem da equipa vencedora aos EUA, mais um prémio pecuniário de 2 000€

2º lugar: valor pecuniário de 2 000 €

3º lugar: valor pecuniário de 1 500 €

Os valores monetários envolvidos nos prémios são atribuídos às escolas sob a forma de equipamentos e materiais necessários para o desenvolvimento de novos projetos na área tecnológica nos anos letivos seguintes, nomeadamente no concurso para o prémio Atlântico Júnior.

Temas para a edição 2023/2024:

  • Energias renováveis marinhas (Exemplo: dispositivos para aproveitar energias de ondas e marés);
  • Robôs marinhos com sensores para medir variáveis como por exemplo salinidade, temperatura ou pH);
  • Embarcações inovadoras (Exemplo: veículos solares telecomandados);
  • Tecnologias e processos que contribuam para eliminar ou mitigar a poluição marinha;
  • Biotecnologia (Exemplos: fármacos, novos produtos alimentares);
  • Abordagens para a preservação da biodiversidade.

Todos os projetos submetidos em edições anteriores necessitam de uma adição inovadora ao trabalho anteriormente desenvolvido.

Destinatários:

O concurso é dirigido a todas as escolas secundárias e do ensino profissional, públicas ou privadas, em Portugal continental e nas regiões Autónomas da Madeira e Açores.

Cada equipa, com um máximo de cinco alunos(as), deverá apresentar diversidade de género e será apoiada por um(a) professor(a) / tutor. Cada tutor poderá apoiar, no máximo, 3 equipas a concurso.

As equipas devem procurar parcerias com universidades, institutos politécnicos e/ou empresas para apoio técnico e científico.

A equipa vencedora da edição anterior está impossibilitada de nova inscrição.

Candidatura:

A candidatura será realizada eletronicamente até 31 de dezembro, através deste endereço, com a entrega dos seguintes elementos para a seleção das equipas finalistas:

  • Vídeo de apresentação (máximo 3 minutos) com apresentação dos objetivos, dos elementos da equipa e distribuição de tarefas;
  • Documento técnico de apresentação (máx. 2 páginas A4) com o objetivo científico do projeto, a descrição do protótipo, maquete ou produto, as parcerias previstas com universidades, institutos politécnicos e/ou empresas para apoio técnico e científico e a tabela de custos previstos. Em caso de apoio de alguma entidade, através de, por exemplo, maquinação ou oferta de um componente, o respetivo valor de mercado deverá ser incluído na tabela.

Júri:

A avaliação será feita por um júri de investigadores e professores do ensino secundário com experiência nas áreas relevantes.

– João Tasso de Figueiredo Borges Sousa, LSTS, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto;

– Maria Manuel Gil, CETEMAR e Pólo do MARE do Instituto Politécnico de Leiria;

– César Marques, professor do ensino secundário e profissional;

– Elsa Henriques, FLAD;

– Ana Noronha, Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica.

As equipas com a melhor pontuação na fase documental da candidatura serão convidadas a participar na final do Prémio Atlântico Júnior. O resultado desta seleção será comunicado às equipas até 4 de janeiro de 2024.

Critérios de avaliação:

Na fase documental, as equipas serão avaliadas pelo júri, tendo em consideração o valor científico, a execução técnica, o valor educativo, o trabalho de equipa e a divulgação junto da comunidade, com as seguintes ponderações:

  • Valor científico e criatividade: 30%
  • Execução técnica: 30%
  • Valor educativo: 15%
  • Trabalho de equipa: 15%
  • Divulgação junto da comunidade: 10%

Fase Final:

A fase final do Concurso decorrerá num evento público a 8 de junho, no Pavilhão do Conhecimento- Centro Ciência Viva. Neste evento serão selecionadas as equipas vencedoras (primeiro, segundo e terceiro lugares).

Aconselhamos a leitura do edital deste concurso (Edital – Prémio Atlântico Junior), onde poderá encontrar todos os detalhes sobre o prémio.

A avaliação final conducente ao Prémio é da inteira responsabilidade do júri já indicado e dos promotores do concurso, baseada nos critérios acima referidos.

A entrega de prémios irá decorrer no dia 1 de julho de 2024 na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).

Na edição passada, o prémio foi atribuído à equipa da Escola Secundária Francisco Franco da Madeira, que criou um robô aquático autónomo que se orienta por GPS para ajudar no estudo das regiões oceânicas e no desenvolvimento de práticas sustentáveis que preservem os ecossistemas marinhos. Conheça os projetos vencedores aqui.

Acompanhe-nos através deste website e das nossas redes sociais para ficar a par do processo de seleção.

Boa sorte e até breve!