A FLAD e a Ciência juntaram-se para lançar um prémio de ciência para os alunos do ensino secundário, que irá premiar a equipa vencedora com uma viagem aos Estados Unidos. O Prémio Atlântico Júnior visa promover o gosto pela ciência e tecnologia, e o interesse pelo Atlântico, entre os mais jovens.

Já estão abertas as candidaturas para o Prémio Atlântico Júnior. A FLAD e a Ciência Viva – Agência Nacional Para a Cultura Científica e Tecnológica lançaram hoje este prémio para promover a cultura científica e tecnológica através da valorização do Atlântico como sistema natural e do seu papel na sustentabilidade do planeta e na sociedade. O prémio Atlântico Júnior surge na sequência do FLAD Science Award Atlantic e visa promover nos mais jovens o gosto pela tecnologia, numa perspetiva de trabalho em equipa e de aprender fazendo, dando visibilidade ao seu papel na compreensão do Atlântico e à sua importância para a sustentabilidade do planeta e para as comunidades que o rodeiam.

O concurso premiará aplicações práticas que facilitem a monitorização do Atlântico e dos seus ecossistemas ou que promovam o uso sustentável dos seus recursos, consistindo na realização de um protótipo, maquete instrumentada ou produto biotecnológico.

Prémio

Aos 3 melhores projetos serão atribuídos os seguintes prémios:

  • 1º lugar: viagem da equipa vencedora aos EUA, mais um prémio pecuniário de 2000 euros;
  • 2º lugar: valor pecuniário de 2000 euros;
  • 3º lugar: valor pecuniário de 1500 euros;

Os valores monetários envolvidos nos prémios são atribuídos às escolas sob a forma de equipamentos e materiais necessários para o desenvolvimento de novos projetos na área tecnológica nos anos letivos seguintes, nomeadamente no concurso para o prémio Atlântico Júnior.

Temas para a edição 2021/2022:

  • Energias renováveis marinhas (Exemplo: dispositivos para aproveitar energias de ondas e marés)
  • Robôs marinhos com sensores para medir variáveis como por exemplo salinidade, temperatura ou pH)
  • Embarcações inovadoras (Exemplo: veículos solares telecomandados)
  • Tecnologias e processos que contribuam para eliminar ou mitigar a poluição marinha
  • Biotecnologia (Exemplos: fármacos, novos produtos alimentares)

Destinatários:

O concurso é dirigido a todas as escolas secundárias e do ensino profissional, públicas ou privadas, em Portugal continental e –as regiões Autónomas da Madeira e Açores.

Cada equipa terá um máximo de cinco alunos(as), deverá apresentar diversidade de género e será apoiada por um(a) professor(a) / tutor. Cada professor(a) só poderá ser responsável por uma equipa.

As equipas devem  procurar parcerias com universidades, institutos politécnicos e/ou empresas para apoio técnico e científico.

Candidatura:

É necessário entregar com a entrega dos seguintes elementos para a seleção das equipas finalistas:

  • Vídeo de apresentação (máximo 3 minutos) com a apresentação dos objetivos, dos elementos da equipa e distribuição de tarefas.
  • Documento técnico de apresentação (máx. 2 páginas A4) com:
  1. O objetivo científico do projeto;
  2. A descrição do protótipo, maquete ou produto;
  3. As parcerias previstas com universidades, institutos politécnicos e/ou empresas para apoio técnico e científico;
  4. O orçamento previsto, não podendo ultrapassar os 1000 euros. Em caso de apoio de alguma entidade, através de, por exemplo, maquinação ou oferta de um componente, o respetivo valor de mercado deverá ser incluído no orçamento

A candidatura será realizada online até 30 de dezembro de 2021 através do endereço www.cienciaviva.pt/concurso/flad-premio-atlantico

Júri

A avaliação será feita por um júri de investigadores e professores do ensino secundário com experiência nas áreas relevantes.

  • João Tasso de Figueiredo Borges Sousa, LSTS, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
  • Maria Manuel Gil, CETEMAR e Pólo do MARE do Instituto Politécnico de Peniche
  • César Marques, Ciência Viva
  • Elsa Henriques, administradora da FLAD

As 15 equipas com a melhor pontuação na fase documental da candidatura serão convidadas a participar na final do Concurso Atlântico Júnior, e cada equipa receberá um computador oferecido pela Embaixada dos Estados Unidos da América em Portugal. Os computadores serão atribuídos às escolas para a realização de projetos, nomeadamente e caso existam, aos Clubes Ciência Viva na Escola. O resultado desta seleção será comunicado às equipas até 15 de janeiro de 2022.

Critérios de avaliação

Na fase documental, as equipas serão avaliadas pelo júri, tendo em consideração o valor científico, a execução técnica, o valor educativo, o trabalho de equipa e a divulgação junto da comunidade, com as seguintes ponderações:

  • Valor científico e criatividade 25%
  • Execução técnica 25%
  • Valor educativo 15%
  • Trabalho de equipa 15%
  • Criatividade 10%
  • Divulgação junto da comunidade 10%

Apoio aos professores / tutores

Às equipas que passarem à fase final, a Ciência Viva organizará uma ação de curta duração (6 horas) dirigida aos professores sobre os principais temas apresentados a concurso, a ter lugar no início de 2022.

Esta formação, é obrigatória para professores / tutores das equipas que quiserem participar na fase final competição do concurso Atlântico Júnior, para que estes possam apoiar os alunos a realizar projetos de maior complexidade e qualidade.

Final do Concurso

A fase final do Concurso decorrerá num evento público em maio, em data e local a anunciar. Neste evento serão selecionadas as equipas vencedoras (primeiro, segundo e terceiro lugar).

Aconselhamos a leitura do edital deste concurso (Edital – Prémio Atlântico Junior), onde poderá encontrar todos os detalhes sobre o prémio.

Acompanhe-nos através deste website e das nossas redes sociais para ficar a par do processo de seleção.

Boa sorte e até breve!